Familiares acompanham as buscas pelo militar da Marinha Máyron Guimarães de Lima, de 26 anos, que desapareceu na noite de quarta-feira (13), após escorregar de uma pedra no momento em que foi lançar o anzol, na Praia de Itacoatiara, na Região Oceânica de Niterói. Já são mais de 30 horas de buscas. Os parentes relatam que estão com a esperança de encontrar Máyron com vida, já que ele realizou diversos mergulhos.
"Ele é marinheiro e tem a prática de mergulho, com isso temos a esperança dele estar agarrado em uma pedra", disse Thiago Guimarães, de 33 anos, primo do militar.
Thiago contou que foi surpreendido pela tia quando ela contou sobre o ocorrido, durante a madrugada de quinta-feira (14).
"Ele estava com quatro amigos pescando, escorregou na pedra e caiu no mar. Minha tia me ligou por volta de 0h e me contou o que havia acontecido. Tivemos nossa rotina alterada, pois desde então estamos acompanhando os trabalhos de buscas", contou.
Segundo familiares, Máyron é morador de São Gonçalo, lotado em São Pedro da Aldeia e é solteiro.
Uma força-tarefa que conta com 43 homens do Corpo de Bombeiros e 18 militares da Marinha está sendo realizada com a finalidade de encontrar o pescador. Militares dos quarteis de Araruama, Botafogo, Jacarepaguá, Copacabana, Barra da Tijuca e Recreio dos bandeirantes foram deslocados para realizarem as buscas, que só serão encerradas quando o militar for encontrado.
Um Posto de Comando Avançado foi montado em um clube, que fica localizado na orla da Praia de Itacoatiara. Na estrutura, os militares pensam na estratégia e fazem reuniões de trabalho sobre buscas.
De acordo com o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Costa, o quartel da região foi acionado por volta de 20h30 do dia que ele caiu no mar.
"A ação conta com aeronave, drone, motos-aguáticas e viaturas e embarcações. Uma das embarcações faz o trabalho de varredura com uma sonda capaz de detectar objetos estranho no mar".
Rodrigo Costa, Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros
Na tarde desta quinta-feira (14) a sonda detectou as botas utilizadas pelo militar.
"Hoje nós estamos com a operação de mergulho sendo realizada próximo à pedra onde ele caiu, porque ontem a ressaca estava no final, então a força do mar perto das pedras estava muito forte impossibilitando o mergulho", contou.
TRABALHO
Na manhã desta sexta-feira (15) a embarcação, com sonda, fez a varredura com profundidade de seis à oito metros próximo da pedra, onde o militar escorregou. O trabalho de varredura deve se estender até até o final do dia.
Máyron pode ser encontrado em outra região
As equipes não destacam a possibilidade de Máycon ser encontrado em outro raio de distância do local que caiu.
"A gente trabalha nesse tipo de evento com 'N' possibilidades. Temos que partir das menos complexas para as mais complexas. Existe essa possibilidade, mas a utilização da aeronave já vem fazendo uma varredura no trajeto do Rio, de onde saiu, em Jacarepaguá, para Itacoatiara", finalizou o tenente-coronel.
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